Auto-estima
Fala-se muito, hoje, em auto-estima.
Os socializantes defendem a tese de que os pobres têm direitos sociais que lhes garantem uma "rede de segurança": educação, saúde, emprego, seguro desemprego, renda mínima, etc. Enfatizam que essas coisas devem ser concedidas aos pobres como direitos deles e deveres da sociedade, e não como as esmolas, que de fato são, porque assim preservamos a "auto-estima" dos pobres, que seria destruída se fossem objetos de nossa generosidade (e não de nosso dever).
Ayn Rand, em Atlas Shrugged (Quem é John Galt? é o título em Português) corretamente nos lembra de que nossa auto-estima é decorrente de nossa capacidade de, usando autonomamente a nossa mente, chegarmos aonde queremos.
Um aluno, na escola, que tira nota 10 porque colou, não tem sua auto-estima elevada. Somente aquele que tira uma boa nota em decorrência de sua capacidade.
O pobre inteligente e esforçado sabe que o que ele está recebendo é uma esmola e luta ainda mais para não precisar se tornar objeto dela: é assim que ele aumenta sua auto-estima.
O pobre burro e vagabundo se acostuma com a esmola e acaba por acreditar que ela é de fato algo a que ele faz jus. Assim, acrescenta a arrogância às suas outras características negativas.